É por isso que mais do que qualquer coisa o Palmeiras precisa de um atacante de referência. No Atlético o Paulinho era um atacante em uma dupla que não bate com as opções do Palmeiras. Hulk e Paulinho alternavam posição o tempo todo, nenhum dos dois ficava fixo e nenhum dos dois ficava apenas aberto. É mais fácil pensar no Paulinho na posição de ponta de lança, como o Veiga já fez, do que de centroavante fixo como o modelo de jogo do Palmeiras exige. Se não conseguir contratar, o Abel vai ter que mudar o esquema.

Nao tinha um atacante novo do Coxa que o Palmeiras estaria comprando? Aquele Lucas Ronier Nao se falou mais no assunto

Vendo o Atlético-MG pagando 7 milhões de reais no Natanael do Coritiba, cresce a minha percepção que pagamos MUITO caro pelo Giay. Principalmente considerando o que ambos mostraram até agora na carreira.

A verdade é que não sabemos o que a diretoria pensa sobre o ataque. Se realmente irá atrás do 9, se entende que o Paulinho será esse jogador e devem fazer mais um investimento em um ponta. Não sabemos.  Só acho que o valor do Andreas imobiliza uma quantia que poderíamos gastar no próprio ataque ou diluído em outras posições. E que o Villasanti ou alguém desse nível seria melhor alternativa para o Palmeiras e para o que precisamos. Eu acho que seria bem mais interessante tentar o Villasanti com aporte financeiro e mais jogadores e idealizar uma proposta pelo Vítor Roque para o meio do ano. Além do zagueiro reserva experiente, que aqui pode ser uma oportunidade de mercado, e não precisaríamos gastar alto. Essa é a minha opinião. 

É apenas um exemplo de um bom jogador que está sendo contratado a custo ZERO pelo Grêmio. Ainda que fale que tem salários e luvas, não chegam nem perto dos valores praticados pelo Palmeiras nessa janela e em outras. Isso só reforça quão supervalorizado está o valor que estão propondo pelo Andreas, que tem 29 anos. Para a Europa pode ser um valor “normal”, porque ele é ótimo jogador, mas não é para o Palmeiras. Ainda que possamos pagar essa quantia, ela necessariamente nos impede de um outro aporte dessa grandeza em outra posição até mais carente que essa. Dinheiro é recurso finito e essa diretoria precisa entender que deve haver uma mescla entre compras de direitos federativos e econômicos com jogadores que estão finalizando contratos e viriam “apenas” por salários e luvas. Que não devem ser baixos, porém amenizam muito as altas cifras que temos pago. De tangível mesmo, temos cerca de 30 milhões de euros/dólares em Paulinho, mais uma proposta que ultrapassaria 20 mi de euros pelo Andreas. 50 mi de euros por 3 jogadores, sendo dois muito bons, titulares, e uma aposta vinda do MLS. Ainda não teríamos um CA de alto nível, que pode ser o Paulinho, mas faltaria no mínimo um ponta com a ausência do Estevão após o meio do ano e talvez um zagueiro experiente reserva. Algumas prioridades estão um pouco invertidas. Precisamos ser estratégicos no mercado. Dá para gastar mais em contratações pontuais e menos em oportunidades de mercado. Essa mescla é fundamental. E não tenho observado isso. Em tempo, eu nem traria o Cuellar de imediato. Somente se o Zé saísse. Mas acho que o Villasanti encaixaria muito bem com o que precisamos e custaria muito menos que o Andreas.