Dois fatores. Paulinho e Facundo jogarem muita bola. Os da base chegarem e assumir protagonismo. Fora isso, com o que temos hoje deve ser bem parecido o desempenho mesmo.

Acho muito bizarra essa quase “ojeriza” à “medalhão”. Ora, o futebol brasileiro está em outra prateleira em relação às principais ligas europeias, qualitativa e financeiramente. Aqui somos uma espécie de celeiro de talentos, que são vendidos por grandes cifras, e um “retiro” para aqueles que fizeram grande carreira fora e retornam para ainda jogar algo ou não, e há dentre esses aqueles muito úteis ainda. Que aqui sobram no fraco futebol nacional, se comparado às ligas de destaque do Velho Continente. O Palmeiras acha que vai mudar isso oferecendo 20 milhões de euros no Andreas e tomando um belo “chá” de espera do Fulham ou contratando o destaque do Como, da série B italiana?! Na boa, precisam aprender a mesclar com algum sentido o que pretendemos. Vejo muita coisa sem sentido nesse planejamento. E os maiores problemas da equipe permanecem sem serem resolvidos. 

Com esse time e elenco nosso aí, acho difícil um rendimento melhor que o de 2024. Com toda sinceridade. Bem difícil.  Tenho muita convicção de que o Paulinho será muito útil, pois é um ótimo jogador. Porém, o Estevão, um potencial craque e uma realidade do futebol sulamericano, está de saída em breve. Não irá ficar para disputar os títulos do segundo semestre. Não houve mudança substancial, nem no time, nem plantel. É isso. Vamos ver o restante de janeiro, mas faltam uns 2 ou 3 titulares para melhorar de fato em relação ao ano passado. 

É pensamento fixo, de cartilha. Por que não contratar um veterano que ainda entrega muito desempenho dentro de campo? É só por 2, máximo 3 anos. Nesse meio tempo, o clube tem tempo para preparar ou contratar outro para fazer essa função em alto nível, com calma e tempo.

Então a tal da mudança de mentalidade parou nas especulações do final do ano passado e no discurso da apresentação do novo patrocinador (ou seria despedida do anterior)?! Na boa, os critérios de contratação e prospecção dessa diretoria são pra lá de estranhos. As coisas não fazem muito sentido. Ora se gasta demais, ora se gasta de menos, enquanto isso algumas lacunas de elenco sempre são mantidas e não resolvidas. Não conseguem aproveitar diversas oportunidades de mercado que surgem, pois parecem ser engessados em uma política e em critérios que ninguém consegue entender.  Não tem zagueiro experiente no banco desde a saída do Luan, e nem parecem querer contratar, mesmo vendendo um beque por quase 220 milhões de reais. O nome que surgiu hoje é de um jovem tão ou mais inexperiente do que os que temos no plantel, e seguimos sem nenhum experiente entre os reservas. Não tem um CA de respeito há MUITO tempo. Esses dias fizeram uma avaliação na imprensa de que o Palmeiras tinha o “pior” CA entre os 10 principais clubes do país. Estevão, o jogador mais talentoso talvez da história da nossa base, tem data para sair.  Saíram Dudu, Lázaro e G. Menino. Ok, eu não fazia questão da manutenção de nenhum, porém até agora só vieram uma aposta cara da MLS (Facundo) e um ótimo jogador, que deve ser titular (Paulinho).  A minha cota de paciência já foi. Parece que não mudou nada, e já vamos para a metade do primeiro mês do ano, com pouquíssimas mudanças de fato no plantel. Mas não bastasse isso, toda a empolgação do final de 2024 parece ter virado estagnação.  E assim vamos para 2025. Com Rony, Atuesta e outros no elenco, uma aposta que a imensa maioria da torcida nunca viu jogar, mas custou mais de 70 mi de reais e pode aumentar o valor, e uma excelente contratação, que veio, mas está machucada. A parte mais positiva mesmo foi a subida dos jovens da base. É o que dá alguma esperança. O restante… parece que mudou quase nada.