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    • Longe de mim querer dar uma de advogado do Felipe Anderson, até porque, na minha visão eu acho que está devendo um pouco também, mas vamos tentar analisar todo um contexto. Primeiro, o lado onde o Felipe está atuando. Não adianta, o Felipe nos últimos anos atuou majoritariamente pelo lado direito e portanto estava muito bem adaptado e familiarizado a esse lado do campo. Seus movimentos já estavam coordenados para esse lado, a forma como ele domingo e conduz a bola são preparadas para o lado direito. E repare, essa jogada que ele fez, já fez algumas fezes no Palmeiras, mas ao invés de tentar o último drible e finalizar, ele rolou a bola para esse jogador que estava fazendo a diagonal das costas do zagueiro. Aqui, um ponto em que ele precisa melhorar, voltar a fazer. Não pode ter medo. Segundo, o Palmeiras é todo preparado e montado para o Estêvão. O Palmeiras joga de modo que o lado direito esteja sempre muito bem protegido para evitar ao máximo que o Estêvão receba a bola longe da área. A ideia é manter Veiga, Ríos e Rocha ali, dando suporte ao menino, para que ele se mantenha sempre numa zona de perigo, onde ele pode partir pra cima e tentar a jogada individual. Inevitavelmente, o lado esquerdo fica mais desguarnecido e portanto, o ponta esquerda é sempre "sacrificado" para manter a marcação por aquele setor. Perceba a zona de calor do Felipe na sua última partida: é no meio campo, um pouco para frente da linha do meio campo pelo lado esquerdo. Ou seja, ele está longe do gol e longe da zona de criação, que o obriga a conduzir mais a bola, buscar mais a velocidade e são características que ele não tem. Para jogar dessa forma, o Felipe precisa de um apoio intenso do lateral, do Aníbal e do meia, para que eles formem um triângulo para tabelar. Se o Felipe tiver que pegar a bola na zona central, conduzir ela até a ponta para criar uma jogada de perigo ou para tentar um arremate, as chances dele perder a bola nesse meio tempo é enorme. E isso vale para qualquer um que jogue ali do lado esquerdo. Por que o Palmeiras parece ter funcionado melhor com o Maurício ali ao invés do Veiga? Porque o Maurício faz essa função para o Felipe. O Maurício é quem busca a bola no meio do campo e carrega ela até o Felipe, deixando com que ele fique mais próximo da zona criativa. Quando o meia precisa ficar mais preso ao lado direito para dar a liberdade ao Estêvão, esse lado esquerdo fica aberto. Por que deu certo naqueles jogos contra Cuiabá, CAP e etc no ano passado? Porque o Ríos fez a função do meia direita, o Maurício do meia esquerda, os laterais fechavam na linha do meio campo e os zagueiros subiam para ser o apoio na saída, o passe de segurança. Isso equilibrou mais o time, inclusive, permitiu que o Palmeiras fizesse ótimas inversões, colocando o Estêvão com uma marcação mais frouxa nessa troca de lado. É o famoso "balanço ofensivo", muito popular nos times do Diniz, onde se concentra a posse da bola por um lado, atrai a marcação e de repente há uma inversão rápida para o outro lado atacar com a marcação mais desguarnecida. O Abel está com dificuldades de encaixar esse time. O 4-3-3 que ele está fazendo privilegia apenas um lado, tanto é que o Palmeiras é claramente manco hoje e todos os adversários já se ligaram nisso. Dava certo com Dudu e Scarpa porque os dois tinham por características inverter o lado, ambos conseguiam atuar pelas duas pontas. Além disso, a cobertura do Zé e do Danilo era bem mais azeitada do que a do Aníbal e do Ríos. Nesse início de temporada, temos um Richard Ríos numa forma física e técnica muito boa, temos o Estêvão fenomenal como sempre e temos o Maurício indo bem até aqui. Cabe o treinador entender como encaixar e potencializar o jogo desses caras. Se essa ponta esquerda está sendo um gargalo, então cabe a ele encontrar uma nova solução. De repente, talvez seja melhor colocar o Felipe mais por dentro, mais próximo à zona de criação central, deixar que a profundidade fique por conta do lateral esquerdo, não sei. O fato é que, da maneira como o Palmeiras joga hoje, até o Paulinho vai sofrer se entrar ali agora.  
    • Claro. Mas, a chance deles jogarem não é agora no Paulista? No brasileirão e Libertadores é mais difícil. Pode ser que não sejam Endricks e Estevãos. Mas se forem Danilos e Vitor Reis, a chance de demonstrarem é agora......  
    • Quem? Eu só vejo o Vitor Roque, que deve custar mais que isso, como grande aposta e bem interessante, e medalhões experientes que a diretoria tem uma repulsa enorme para contratar. Parece ser proibido. 
    • O mais irônico é ele vir na coletiva e descer o pau no “caráter” do Claudinho dizendo que queremos no Palmeiras somente jogadores que queiram estar aqui. Ele mesmo não faz mais questão de estar aqui… Já falou que é o último ano dele… Meio contraditório, não?
    • Ano passado o Flamengo teve um cenário parecido. Mas por ter mais jogadores decisivos que nós e ter dado sorte no sorteio, levou a Copa do Brasil. E nós não. Hoje, de decisivos, temos somente Estevão e Veiga de disponíveis. Depois do meio do ano, Veiga e talvez o Paulinho. Isso para mim é algo bem claro. E, obviamente, se não chegar mais ninguém nesse perfil.
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