Compreendo a sua indignação, respeito o seu post, mas continuo achando que o Gustavo Gómez não tem obrigação alguma de se posicionar. Não sou a favor de pressioná-lo, muito menos de chamá-lo de racista por ter ficado em silêncio — coisa que você fez no anterior e que me motivou a respondê-lo. Sobre você achar que é piada falar de xenofobia, posso fazer nada. Eu moro em um bairro periférico e todo dia vejo imigrantes de países vizinhos socialmente isolados em momentos de lazer, em trabalhos de condições subhumanas e constantemente sob preconceito alheio no transporte público ou nas ruas. É o que eu vejo, chapa, posso fazer nada. Por favor, não tome isto como justificação pra qualquer tipo de crime. Aqueles vermes no estádio mereciam punição grave. Eu só não compro a ideia de que somos moralmente superiores a qualquer outro povo. Quando você diz que “Gómez deve ser racista como os seus conterrâneos”, cai nisso aí.

1) Concordo com você, amigo. Infelizmente não há uma fórmula mágica para combater mesmo. E acredito que a melhor maneira seja educando as pessoas mesmo. Alguém aí já ouviu falar do experimento racista com os ratos? 2) Não generalizei, mostrei postagem de redes sociais E DE JORNAIS E JORNALISTAS NUM PROGRAMA ESPORTIVO comentando. Claro que não são todos, mas num país em que apenas 1% da população se identifica como negro, é complicado demais algo mudar se não houver uma campanha externa de respeito. E como dito anteriormente, acredito também que apenas a educação irá promover alguma mudança. 3) Ninguém é obrigado a ficar se posicionando, concordo. Daí voltamos pro caso do Luighi. Até quando? Se ninguém se posiciona, a situação continua como está. Não estou falando que o Gomez deveria cobrar a CONMEBOL, a CBF, ou quem quer que seja, igual o Luighi fez. Mas um simples posicionamento de apoio ao moleque, não custava nada. E isso não tem nada a ver com política. Mas tudo bem. Talvez aquele ditado de "quem cala consente" nunca deve ter chegado aos ouvidos dele. Talvez ele nem se tocou de que seria bom se posicionar. Mas essa é a grande diferença entre os grandes homens e os moleques. Entre os que promovem mudanças e os que não promovem. Ele não é obrigado a se posicionar mesmo, você está certo, e não podemos cobrar isso dele. Mas ele perdeu uma grande oportunidade. Talvez por medo, sim, mas perdeu. Não só ele, diversos outros. Enquanto isso, teve jogadores paraguaios que jogaram aqui, como o Arce e o Gamarra, que saíram bostejando pela boca e mostraram o quão pequenos ainda são como pessoas e o quanto precisamos evoluir como seres humanos. Aliás, nem achei que esse assunto seria unanimidade aqui, temos muitos racistas enrustidos na nossa torcida, na nossa sociedade, na nossa família. Esse assunto vai levar séculos para ser resolvido. Por fim, recomendo fortemente que pesquisem sobre o assunto.   Deixo aqui também o doutor em neurociências Eslen Delanogare falando sobre o tema: https://www.instagram.com/p/Co9sSJJuJxb/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA== "Ok, esse é um tema espinhoso.Primatas, em geral, apresentam comportamento empático. Atualmente estudos tem demonstrado que roedores também apresentam tais comportamentos. Por exemplo, coloque um roedor dentro de uma gaiola de contenção (como na imagem do post) e um amiguinho livre irá retirá-lo da gaiola, mesmo se tiver ao lado uma gaiola contendo chocolate. Isto é, o animal prefere salvar o colega do que comer o chocolate (que é reforçador para ele). Porém, dê um benzodiazepínico para o roedor livre e ele não salvará o animal engaiolado - chamamos isso de contágio emocional, isto é, se os circuitos emocionais do roedor livre estiverem desligados, ele não sente um "estresse empático" pelo colega estar enjaulado. Ok, até ai nada muito novo.Pegy Mason, pesquisadora da área, começou a brincar com variáveis desse paradigma da gaiola (na imagem do post). Ali, existe uma portinha que só pode ser aberta pelo animal que está fora da gaiola. Por exemplo, pegue um rato que já foi engaiolado e ele irá abrir mais rápido quando tiver outro lá (eu já me fodi ali, vou ajudá-lo). Pegue um rato que nunca foi engaiolado e coloque seu irmão lá dentro e ele ajudará rápido, já um rato desconhecido ficará mais tempo até ser salvo.Agora (respira fundo ai e calma) pegue um rato branco que nunca viu um rato preto na vida, engaiole o rato preto e o rato branco não o ajudará. "o meu deus o rato é raci**sta". Não necessariamente, ele apenas não entende aquilo.Como sabemos disso? Mason pegou um rato branco recém nascido e colocou em meio a ratos pretos desde a infância. Na idade adulta, ao ver um rato preto desconhecido (que não era da vizinhança) engaiolado, o rato branco não pensou duas vezes em ajudá-lo.Agora a parte que evita cancelamento desse post: pegue um rato branco e o crie apenas com ratos pretos, sem nunca ter visto outro rato branco. Na idade adulta, coloque um rato branco na gaiola. O que vai acontecer?O rato branco que cresceu com ratos pretos não salvará o rato branco, mesmo ele sendo branco 🙂Por quê? Porque a genética não importa. Empatia (e rac**ismo) é uma construção social. Seu DNA não sabe porcaria nenhuma."

Nem paraguaios esses produtos são, são na maioria chineses.

O Santos contratou tão bem que perdeu duas vezes pro Curica. O "craque" que o Santos contratou veio a passeio, e não faz questão de jogar os jogos grandes. Como sempre, a grama do vizinho é mais verde...

Sim.. completamente inviável. É mais uma sandice da verborrágica Leila numa das falas evitáveis que ela não segura quando vê um microfone (assim como o foi no caso de chamar jogadores com certo prestígio de velhos, de opinar sobre o fim de carreira deles e sobre o país que devem ou não jogar). Sobretudo no caso da provocação pueril feita contra a conmebol, espero que não haja qualquer espécie de "troco" quando precisarmos de algo ou mesmo durante jogos da libertadores. Ela poderia - e deveria - defender o jogador Luighi e o gramado do Allianz de forma mais ponderada, com o equilíbrio que se espera do um mandatário máximo de um clube como o Palmeiras, mas seria pedir muito para alguém com essa personalidade que ela tem.