Uma dessas já é passaporte para cornetolandia.  

A amostra de fato é bastante pequena para o tamanho do Brasil, fora que não vi estratificação por faixa etaria, gênero, renda etc. Foi feita no Brasil todo? Qual a pergunta que foi feita, é sobre ser o time do coração ou torcedor de conveniência tá sendo considerado? O que é considerado como torcedor por eles, entusiasta é algo diferente. Acompanham o time (mesmo se houver distância geográfica considerável), tem algum envolvimento com time, conhecem história, elenco, ou só ficam esporadicamente sabendo se ganhou algo ou resultados de jogos pontuais? A amostra foi ponderada por concentração populacional? Torcem há quanto tempo pro time? Já trocaram de time e se sim quando e porque? Quantos declararam não ligar pra futebol? Quantos disseram não ter um time do coração? Enfim, não conheço a metodologia aplicada e nem sou estatístico para poder criticar a validade da pesquisa, mas eu acho estranho que esses 2 mil entrevistados sejam de fato um reflexo da realidade brasileira. Ainda que eu acredite que sim o projeto RGT de visibilidade aos urubus e gambás, nessa ordem, tenham deixado esses 2 com as maiores torcidas do país, eu não acho que esses números da pesquisa possam ser levados muito a sério.