Ir para conteúdo
  • Próximos Jogos

  • Últimas postagens

    • Para ser bem honesto, eu estou ficando um pouco sem forças para ficar criticando o Palmeiras nesse momento. É chover no molhado, é cansativo e fica parecendo que a gente só está surfando na onda. Hoje em dia é fácil falar mal do time, do treinador, das questões táticas, porque ficou muito escancarado, muito evidente. Qualquer um que entenda o mínimo de futebol percebe que esse time do Palmeiras é um deserto de ideias, um time se coesão, sem padrão, sem estratégias. É um barco à deriva, como dizia Paulo Nobre. Quando lá em 2023 nós alertávamos para a queda do time, era pensando nisso. Na época, muita gente meteu o pau e falou do título brasileiro; em 2024, justificaram com o título paulista e o "agosto sangrento". E agora? Agora não tem título para se escorar. Vão seguir tapando o sol com a peneira? "Ah, mas o Abel ganhou 10 título em 4 anos". É verdade, ganhou mesmo. Mas desses 10, 6 foram na sua época boa (não à toa, os títulos mais importantes) e ainda contou com um alinhamento de astros absurdo para faturar (com méritos, claro) o BR 23. O que eu quero dizer com isso? Que o trabalho já vinha decaindo há algum tempo e demorou muito para as pessoas enxergarem.  O que a gente vê hoje é um reflexo de tudo o que vem acontecendo há algum tempo. Só não vê quem não quer que hoje o Palmeiras é um time frágil, fraco, com vícios e sem virtudes. A minha dúvida era como o treinador encararia esse período, se teria humildade para reconhecer seus erros, se teria humildade para, enfim, entender que certas coisas não estão funcionando e ele precisa corrigir. Mas não é o que parece. Como eu disse, os vícios impedem que ele enxergue o óbvio, é a convicção subvertida em teimosia. E convenhamos, isso não é de hoje. Em 2023, qual era a principal reclamação da torcida no segundo semestre? O time não faz gols, o time não cria jogadas, o time não tem ideias. Por que? Porque o treinador insistia em colocar o Mayke na ponta, o Artur na esquerda, manter o Endrick no banco, não dar chances ao Kevin... Quando a água bateu na bunda, o que foi que ele fez? Tudo o que a torcida já dizia que era para fazer, mas com toda a arrogância e prepotência que lhe é conveniente, o treinador dizia que "quem quiser opinar, que faça o curso da CBF e vá ficar no lugar dele".  O cenário é exatamente o mesmo. Dois anos depois. E se em dois anos ele não mudou sua postura, não reviu suas "convicções", o que faz a gente acreditar que o fará agora? Como que um treinador escala um bom jogador em uma função que ele rende bem e logo em seguida o coloca de volta na função em que ele pior rendeu desde que chegou? Cadê a bendita da montanha que alguns têm que escalar enquanto outros sobem de helicóptero? O que justifica o Fuchs no lugar no Naves? O que justifica o Martínez se tornar titular absoluto no lugar do Aníbal? O que justifica o Vitor Roque chegar e já se tornar titular sem qualquer adaptação ou entrosamento? O que justifica o Alan ter salvo a pele dele contra o Mirassol em um jogo que não nos classificaríamos nem para às quartas de finais do paulista e nunca mais ter uma oportunidade? Ou o que justifica a cadeira cativa do Facundo enquanto outros jovens pediam passagem? Por que insistir com essa ideia de encaixeis individuais longos? Perseguição no cangote? Voltamos aos anos 90?  Um treinador que se diz moderno, alinhado com as principais tendências do futebol europeu, recorrer à uma estratégia de várzea para montar o sistema de marcação?  Sinceramente, eu tinha expectativa que, depois da eliminação no paulista, o Abel tomasse um choque de realidade. Mas o que vem se mostrando é que o treinador segue "convicto" das suas ideias e não pretende abrir mão delas tão cedo. Enquanto isso, a gente fica aí, com esse futebol medíocre, desperdiçando 90, 100 minutos dos nossos dias para esse tipo de "entretenimento", dependendo de pênalti mandrake para se classificar ou ganhar pontos contra equipes tecnicamente inferiores. 
    • Segundo alguns aí, tanto faz, o que importa é que a gente vem agora de 2 jogos com vitória. O plano voltou!
    • Particularmente, eu faria o meio campo com Rios, Evangelista e Anibal/Emi. Assumiria de vez a intenção de ser um time reativo. O Rios e o Evangelista, ao mesmo tempo que recompõe e tem boa marcação, podem e ajudam a criação de jogadas. No meio precisamos só de um carregador de piano. Estevão, Veiga, Maurício e Felipe Anderson seriam opções para mudar o jeito do time jogar numa situação adversa. Weverton Naves/Fuchs - GG - Micael/Murilo Giay - Rios - Anibal/Emi - Evangelista - Piquerez Flaco - Vitor Roque. Ia ser difícil ganhar do Palmeiras.
    • Acho que de imediato seria resolvido com a escalação do Flaco e do Vitor Roque juntos, com o Facundo indo ao banco. No Lanus, a melhor experiência do Flaco foi jogando ao lado de um jogador de área. O Flaco pode sair da área, preencher esse espaço, fazer a bola chegar rasteira para o Vitor Roque, ao mesmo tempo em que se apresenta na área quando a opção for a jogada pelas laterais. Vamos manter o 352. Nesse caso, o Facundo vai para o banco.
    • ontem o primeiro tempo o esquema foi 5x2x3, ou seja, ninguém no meio de campo, e dois jogadores abertos sem função
  • Mais Reputados

×
×
  • Criar Novo...

Informação Importante

Ao usar o fórum você concorda com nossos Termos de Uso e Política de Privacidade..